30/08/17

Viajar com criança pequena é prazeroso sim!

Tudo muda na vida da gente com a chegada dos filhos e nos primeiros meses viajar para se divertir é uma missão quase impossível, mas depois de um tempo tudo se ajeita. 


A reação de Ester ao ver o mar: Contemplação e alegria

Essa foi a primeira viagem que fizemos com nossa pequena Ester. Fomos para um resort na Costa do Sauipe, Bahia. Desde que ela nasceu em janeiro de 2016 ficava imaginando como seria difícil viajar com criança pequena, acredito que essa também seja uma preocupação das mamães de primeira viagem. No dia-a-dia já são tantos cuidados e preocupações, rsrsrsrs, imagine num lugar estranho, com comidas diferentes, novos rostos, além do cansaço e da vontade de curtir cada segundo. O que levar? O que deixar comer? Quais medicamentos ter na mala? Vai se estressar e chorar na estrada? Se ficar doente não vamos aproveitar nada? Tantos questionamentos, kkkkkkkkk.

Explorando os ambientes







Confesso que foi uma experiência diferente das anteriores quando não tínhamos horário para nada, só para diversão. Desta vez o sentimento de felicidade foi completo, ela se comportou tão bem e se divertiu tanto que me impressionei. kkkkkkk. Nenhuma das minhas preocupações se realizaram, graças a Deus! 


Conhecendo o mar





  





Momentos maravilhosos






Passeio pela Vila




Encantada com o Circo

Até a cabeça do papai virou brinquedo

É verdade que em viagens com criança pequena temos alguns limites e foi preciso ter um pouco de paciência porque tudo era novo e ela queria explorar, não parou um segundo, só na hora de dormir mesmo. Mas o conselho que dou é que vale à pena se esforçar para viver momentos tão lindos e prazerosos em família.

Detalhes do Resort







Por: ondeandei2015.blogspot.com.br   Texto: Jackeline Bispo






22/08/17

Emoção e saudades na viagem a Kremsmünster na Áustria

A postagem deste mês é uma homenagem ao primeiro Bispo da Diocese de Barreiras, Dom Ricardo Werberberger, falecido há sete anos. Em nossa viagem pela Europa, tivemos a oportunidade de conhecer o local onde ele estudou, o Mosteiro de Kremsmünster, onde também está enterrado.

Igreja do mosteiro



Detalhes da arquitetura do mosteiro 

Rio que passa dentro do mosteiro

Entrada/saída principal do mosteiro, o pontinho escuro lá no fundo é a porta de acesso aos quartos dos hóspedes


Detalhes da arquitetura

Em cada entrada/saída uma fonte

Nossa viagem à Áustria foi cheia de surpresas e emoção. Ficamos na cidade de Kremsmünster, hospedados no mosteiro, situado em uma montanha. Nosso inglês, até o momento, era suficiente para uma boa comunicação nos países que havíamos visitado, mas na cidade poucas pessoas falavam inglês, a aventura começou aí.
Por ser um ambiente grande e com várias entradas/saídas, o lugar por onde chegamos de carro no mosteiro, não era o mesmo que levava às ruas da cidade. As pessoas que nos recepcionaram indicaram nosso quarto, a cozinha e a porta principal de acesso. Tudo por meio de gestos, rsrsrsrsrsrs.

Tentamos chegar até as ruas da cidade, mas foi em vão, caminhamos um quilômetro e só víamos o muro da Abadia e a estrada, nada de casas, lojas, pessoas. Senti-me completamente perdida, já estava anoitecendo, decidimos voltar. O único lugar onde podíamos comer alguma coisa era um Café próximo ao lugar por onde saímos. Tentamos nos comunicar com o pessoal do Café, mas eles não nos entendiam e virse e versa, eles pareciam embriagados, porque sorriam muito e o tempo todo. Por fim, usamos uma palavra que todo mundo conhece, beer, kkkkkkk. Tomamos algumas cervejas e comemos uma pizza.

Ruas da cidade de Kremsmünster

Ao fundo o primeiro aranha-céu da Europa

Muros de pedras substituem os de concreto

Rio que corta a cidade

Para chegar ao mosteiro no topo da montanha, muita subida e escadaria




Foi no dia seguinte que descobrimos a entrada/saída para a cidade. Pacata, muito limpa, cheia de becos e escadas, poucas pessoas nas ruas. Andamos por várias ruas até chegar à estação de trem, de onde partimos para Lins, mas essa é outra história, rsrsrsrsrs.

O Mosteiro foi fundado em 777, um dos mais antigos da Europa Central, a Torre de Observação da cidade é considerada o primeiro arranha-céu da Europa lá está a estação de geomagnetismo mais antiga do mundo. No local existe ainda uma biblioteca barroca com cerca de 160 mil volumes, uma escola vocacional, o museu de obras famosas de artistas europeus, onde é guardado também o Cálice de Tassilo (fundador da cidade) datado do ano de 770 (ainda é usado em cerimônias religiosas no período da Páscoa), as piscinas de criação de peixes, uma imensa adega que armazena vários tipos de vinhos produzidos na Abadia, o cemitério para os religiosos que estudaram no local, e outros ambientes que não conseguimos visitar.

Pinturas originais do mosteiro

Pintura em 3D no teto do salão de reuniões 


Museu de pinturas sacras


O Cálice de Tassilo fundador da cidade, datado do ano de 770 



Museu de artefatos de guerra




Na árvore genealógica do fundador da cidade há um Desiserius, achei interessante registrar, pois lembra o nome de nossa cidade, São Desidério 

Animais empalhados 

Piscinas de criação de peixes



Adegas


Prova de 11 tipos de vinhos


Um dos momentos mais emocionantes foi nossa visita ao túmulo de Dom Ricardo. Uma capela dá acesso ao grande pátio com vários túmulos, ao centro está o do Bispo que ajudou a mudar a história da região oeste da Bahia. Na década de 1970 foi criada a Diocese de Barreiras e em 11 de julho de 1979 o padre Ricardo Werberberger foi ordenado Bispo no Mosteiro de Kremsmünster. Desde então vários trabalhos foram realizados em toda a região. Enfim, a viagem para Kremsmünster foi um momento emocionante e surpreendente.

Capela que leva ao cemitério do mosteiro

Cemitério do mosteiro



Túmulo de Dom Ricardo Werberberger




Por: ondeandei2015.blogspot.com.br   Texto: Jackeline Bispo