24/02/17

Parabéns à nossa terra e à nossa gente

São Desidério é de fato encantador. Digo isso não apenas porque amo a terra em que vivo, mas porque é um lugar abençoado por Deus com tantas belezas naturais, além de seu povo alegre e hospitaleiro. Em 22 de fevereiro, comemoramos o 55º aniversário de emancipação política de nossa cidade que, apesar de ser tão novinha, guarda em sua história tradições e manifestações culturais centenárias.

Graças ao trabalho de jornalista tive a oportunidade de conhecer quase todas as comunidades espalhadas pelo vasto território do município e registrei imagens que mostram um pouco das belezas desta terra. Por isso hoje homenageio São Desidério mostrando algumas dessas fotos.

As pedras meticulosamente empilhadas revelam que o Rio Grande guarda tradições centenárias como o costume de lavar roupa no rio. A prática era necessária antes da água encanada chegar às residências, atualmente mesmo com água nos reservatórios de suas casas, algumas pessoas preferem lavar roupa no rio.

Verdes pastos no período de chuvas compõem o cenário rural de São Desidério. 

No canto da porta da casinha de enchimento, a cadela protege o filhote e a entrada da casa, uma cena frequente na zona rural de São Desidério.

São Desidério é banhado por 26 rios perenes, o maior e mais famoso é o Rio Grande, o principal afluente da margem esquerda do Rio São Francisco. O acesso a muitas comunidades que se tornaram pontos turísticos do município, graças a estes recursos hídricos é feito por meio das centenas de pontes construídas ao longo dos anos.

São Desidério é destaque na agricultura nacional. A vegetação nativa do Cerrado deu lugar às grandiosas áreas de produção agrícola. No meio de uma dessas áreas, uma árvore solitária insiste em embelezar o ambiente.

Muitas famílias guardam a tradição de cozinhar no fogão à lenha. Além de economizar, o sabor da comida é uma iguaria. 

Túmulo no quintal de uma casa, uma prática constante nas comunidades rurais.

O pôr do sol no Cerrado traz uma sensação de agradecimento às obras divinas.

Do alto da rocha, a barriguda acompanha o desenvolvimento da comunidade. Beleza e resistência através dos anos.

No embalo da rede, as crianças se divertem despreocupadamente. Cena constante em algumas comunidades rurais onde a criançada brinca ao ar livre, pois os aparatos tecnológicos ainda não dominaram o ambiente. 


Texto e Fotos: Jackeline Bispo

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