01/03/16

Série – Velho Mundo Novo - Bélgica

Um passeio encantador pela iluminada Bruxelas

As 12 horas que passamos em Bruxelas na Bélgica foram suficientes para tornar a viagem inesquecível. A organização do trânsito, as construções antigas e charmosas, as luzes encantadoras, o conforto e o bom atendimento dos bares e restaurantes, as famosas estátuas, os inúmeros grafites, o encontro com alguns conterrâneos brasileiros e, é claro, a belíssima Grand Place nos encantaram e deixaram a vontade de voltar um dia.  

 Detalhes do trânsito e dos prédios de Bruxelas 




Prédios modernos se misturam às centenárias construções 


Muito interessante o formato de alguns quarteirões 

É difícil encontrar prédios com garagens ou lugares para estacionamento. Os veículos ficam estacionados nas ruas, mas o número de roubos é praticamente zero. As calçadas são bem espaçosas e planas.   

Suntuoso prédio da Bolsa de Valores 

A escadaria do prédio é ponto de descanso e cenário para fotografias


Ao fundo, na lateral do prédio, um dos inúmeros grafites que encontramos pela cidade

 Canteiro central em uma das ruas da cidade


Museu a céu aberto - Escavações mostram ruínas da antiga cidade


Várias igrejas e catedrais estão espalhadas pela cidade

Detalhes de uma das igrejas



 Pinturas centenárias
 Instrumentos musicais antigos
Compartimentos inutilizados a décadas

Proteção da parte superior da igreja

 Escada em espiral que dá acesso à parte superior da igreja 


No topo da Igreja foi construída uma sala para catequese 

 
Na estrada para Bélgica várias usinas nucleares  

Ficamos hospedados na casa de um amigo, um prédio tão antigo quanto belo. Foi de lá que vieram dois presentes que para mim se tornaram relíquias. Uma balança de precisão centenária e um quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

                Fachada do prédio onde nos hospedamos e detalhes da sala de jantar

Balança e quadro

Enquanto estivemos em Bruxelas aproveitamos ao máximo cada segundo, conhecemos alguns conterrâneos, a exemplo de um grupo de jovens do Rio de Janeiro e um trabalhador que saiu de Correntina para tentar novas oportunidades na Bélgica, mas só faltou uma coisa, encontrar o bar dos mais de 140 tipos de cervejas, o tal Delirium. Andamos, procuramos informações, descobrimos outros bares e pubs muito atrativos, mas o Delirium ficou para a próxima vez, ou seja, mais um motivo para voltar.






Um capítulo a parte é o chocolate belga, sou apaixonada por chocolate e quanto mais amargo melhor. Nos deliciamos nas lojas que fazem do chocolate verdadeiras obras de arte.  
     


Tudo feito de chocolate 

A Grand Place é o centro geográfico, histórico e comercial de Bruxelas e o local mais procurado pelos turistas. A praça, toda de pedra e rodeada por antigos e estonteantes prédios, é o melhor exemplo da arquitetura belga do século XVII. Em 1695 dois dias de intensos bombardeios franceses destruíram praticamente toda a Grand Place, a reconstrução deu origem a harmoniosa unidade de edifícios do Renascimento Flamengo que vemos hoje.













Outro importante ponto turístico é o Manneken Pis (garoto a urinar) uma pequena estátua situada em uma das ruas que dão acesso a Grand Place. Uma fonte em bronze de um menino mijando em uma bacia. Algumas fotografias dessa estátua dão uma sensação errada do seu verdadeiro tamanho, confesso que esperava algo maior, rsrsrsrs. Mas o legal foram as gargalhadas que demos ao nos depararmos com o tamaninho da famosa estátua do menino que mija.  


Mais um pouco de história – Bruxelas é a maior área urbana na Bélgica. Cresceu de uma fortaleza do século X, fundada por um descendente de Carlos Magno para uma metrópole de mais de um milhão de habitantes. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial Bruxelas é um importante centro de política internacional com a presença das principais instituições da União Europeia, bem como da sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o que faz da cidade uma sede poliglota de muitas organizações internacionais, políticas, diplomatas.

Onde andei - Jackeline Bispo  Fotos: Jackeline Bispo, Rodrigo Rocha e Sérgio Reis